quinta-feira, setembro 01, 2005

Escrita em nanoescala

Via
Laboratório Nacional de Brookhaven (EUA)
1 nanômetro=10-9 metros=0,000000001 metros

No Departamento de Energia do Laboratório Nacional de Brookhaven dos Estados Unidos, cientistas desenvolveram uma nova técnica de escrita que cria linhas de "tinta" de somente algumas dezenas de nanômetros de espessura.

Eles dizem que o novo método abre novas possibilidades no ramo da eletrônica molecular, como circuitos usando uma única molécula orgânica.

Os cientistas fazem arrastar uma finíssima ponta de metal através de uma película de moléculas orgânicas. A ponta metálica contém uma certa voltagem elétrica, o que faz com que a região embaixo dela se torne oxidada, ou passe por uma reação que muda a constituição química da película. Com um único arrasto da caneta, moléculas de "tinta" orgânica são transferidas da ponta para as regiões oxidadas, criando uma linha extremamente fina.

Cada linha tem a espessura de uma única molécula, mas os pesquisadores podem produzir padrões em diversas camadas escrevendo de novo em cima dessas nano-linhas. Isso permite que seja criada uma paisagem tridimensional em nano-escala. Além do mais, se desligarem a voltagem, eles podem usar a ponta como um minúsculo scaneador para ler e criar uma imagem dos padrões que acabaram de escrever.

Com uma pesquisa mais aprofundada, a técnica que eles chamaram de "Nanolitografia com Eletro-caneta", EPN (Electro Pen Nanolithography) poderá "escrever" materiais biomoleculares, tais como proteínas, em cima de superfícies. Esses nano depósitos de proteína poderiam, por exemplo, servirem como bio-sensores.

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