terça-feira, agosto 30, 2005

Aprenda a ser um gênio como Leonardo da Vinci

Achei esse texto na Internet no site http://www.creativity-portal.com, e achei interessante colocar uma tradução aqui no meu blog como um incentivo para mim mesmo e para outras pessoas que quiserem aprender com a vivência e o ensino de uma pessoa que realmente entende do que fala e para que eu possa aplicar na minha própria vida os bons ensinamentos que o autor desse texto tentou passar para as pessoas que o lessem.

Clique aqui para o texto original em inglês

Aprenda com Leonardo da Vinci
Sobre como Pensar como um Gênio e Suas Qualidades

Por Runel Cagro

De acordo com Thomas Alva Edison "Um gênio é 99% transpiração e 1% inspiração", isso significa que devemos trabalhar mais do que simplesmente querermos ser um gênio. Mesmo que não sejamos um gênio, podemos usar as mesmas estratégias de Aristóteles e Einstein para dominar o poder da nossa mente criativa e melhor manejar o nosso futuro.

As 8 estratégias a seguir nos encorajam a pensar produtivamente, a fim de chegar a soluções para os problemas. "Estas estratégias são comuns aos estilos de pensar de gênios criativos da ciência, arte, e indústria através da história."

  1. Devemos olhar o problema de diferentes ângulos, e encontrar novas perspectivas que ninguém ainda tenha tomado (ou ninguém tenha publicado!)
    Leonardo da Vinci acreditava que, para conseguir conhecimento sobre a forma de um problema, deveria começar por aprender como re-estruturá-lo de maneiras diferentes. Ele sentia que a primeira vez que observava um problema estava muito tendencioso. Quase sempre, o problema em si é reconstruido e se torna um novo problema.
  2. Devemos visualizar!
    Quando Einstein analisava um problema, ele sempre achava necessário formular o seu tema de estudo de diversas maneiras diferentes e possíveis, isso incluia usar até mesmo diagramas. Ele visualizava as soluções, e acreditava que as palavras e os números dessa maneira não tinham um papel significante no seu processo pensativo.
  3. Devemos produzir!
    Uma característica que distingue os gênios é a produtividade.
    Thomas Edison tinha 1.093 patentes. Ele garantia a sua produtividade dando a si mesmo e aos seus assistentes quotas de idéias. Em uma pesquisa sobre 2.036 cientistas através da história,o Reitor Keith Simonton da Universidade da Califórnia, em Davis descobriu que os cientistas mais respeitados produziam não somente grandes obras, mas também muitas "más" obras. Eles não tinham medo de falhar, ou produzir algo medíocre a fim de chegar à excelência.
  4. Devemos fazer combinações novas! Devemos combinar e recombinar, idéias, imagens e pensamentos de diferentes formas, não devemos nos preocupar se o resultado for incongruente ou fora-do-comum.
    As leis da hereditariedade sobre as quais a ciência moderna da genética é baseada vieram de um monge austríaco chamado Gregor Mendel, que combinava a matemática e a biologia para criar uma nova ciência.
  5. Devemos formar relações: devemos fazer conecções entre assuntos de natureza diferente.
    Da Vinci forçava uma relação entre o som de um sino e uma pedra batendo na água. Isso o induziu a fazer a conecção de que o som viajava em ondas. Samuel Morse inventou estações de retransmissão de sinais quando observava estações de troca de cavalos.
  6. Devemos pensar usando idéias opostas
    O físico Niels Bohr acreditava, que se colocassemos idéias opostas juntas, e depois suspendermos o pensamento, a nossa mente se movia a um novo nível. A sua habilidade de imaginar a luz tanto como uma partícula como uma onda o levou a conceber o princípio da complementaridade. Suspendendo o nosso pensamento (lógico) podemos permitir à nossa mente criar uma nova forma.
  7. Devemos pensar metaforicamente
    Aristóteles considerava a metáfora o sinal de um gênio, e acreditava que a pessoa que tinha a capacidade de perceber semelhanças entre duas áreas separadas da existencia e uni-las era uma pessoa com dons especiais.
  8. Devemos nos preparar para o acaso.
    Sempre que tentamos fazer algo e falhamos, terminamos fazendo alguma outra coisa. Esse é o primeiro princípio do acidente criativo. A falha pode ser produtiva somente se não nos focarmos nela como um resultado improdutivo. Ao invés disso: analise o processo, seus componentes, e como você pode mudá-los para chegar em outros resultados. Não pergunte "Porque falhei?", mas sim "O que foi que eu fiz?"

QUALIDADES DO VERDADEIRO GÊNIO

  1. Curiosidade
    As crianças são naturalmente curiosas à respeito do mundo ao seu redor desde as primeiras semanas de sua vida. A mania de se contorcer do bebê é de fato uma manifestação do seu sistema sensorial engajado numa exploração em larga escala do mundo: isso é a curiosidade ativa na sua forma mais incisiva.
  2. Vontade de Brincar
    Em nenhum lugar podemos ver a genialidade de estudantes mais claramente demonstrado do que quando eles estão brincando. Quando as crianças brincam, elas reinventam o mundo. Crianças que constróem fortes e fingem ser reis e rainhas estão interiorizando estruturas sociais, espelhando movimentos históricos, e representando temas mitológicos. O brincar permite às crianças saberem como lidar com conflitos emocionais, desenvolver e testar hipóteses sobre o mundo, investigar papéis sociais complexos, se preparar para uma participação mais ativa na família e na comunidade, e a desenvolver outras maneiras mais apropriadas de se relacionar com seus semelhantes.
  3. Imaginação
    Normalmente se relacionada a imaginação com algo negativo -- sonhar acordado -- ao invés de ser encarada como uma fonte potencial de poder cognitivo que o estudante pode usar para escrever histórias (por exemplo, "O meu papel no momento da escrita do Tratado de Versailles"), colocar em brincadeiras, criar obras de arte, iniciar profundos diálogos sobre assuntos significantes da vida, ou se engajar em outras atividades que se relacionam a importantes resultados escolares.
  4. Criatividade
    A palavra criatividade está intimamente ligada à palavra genialidade, visto que as duas palavras tem o significado principal "dar luz à alguma coisa". Essencialmente, criatividade designa a capacidade de gerar novas maneiras olharmos as coisas, a habilidade de fazer novas conecções entre coisas díspares, e a ânsia de ver algo diferente da maneira com a qual é vista a vida.
  5. Assombramento
    Assombramento é a admiração natural que as crianças e os adolescentes têm sobre o mundo ao seu redor. A maioria de nós, em algum momento de nossa juventude, deitou-se no chão olhando pro céu numa noite estrelada se assombrando com o tamanho do Universo. Este tipo de experiência revela o duplo significado do "se assombrar": o de um verbo ("Até onde vai o Universo?") e como uma experiência emocional ("Puxa! o Universo não tem fim...!").
  6. Sabedoria
    Do maravilhamento pode advir a sabedoria. O estudante que tem a habilidade de se maravilhar com o mundo diretamente, sem a tela dos preconceitos e clichês, tem acesso a uma certa sabedoria precoce diferente daquela dos mais velhos que adquiriram a sabedoria dos anos de experiência; mas esse conhecimento forte e silencioso não obstante pode ter a força de uma verdade mais profunda atrás disso.
  7. Inventividade
    Apesar de estar intimamente ligado ao conceito de criatividade, a inventividade está no estudioso que é capaz de experimentar. incluído aqui como uma dimensão separada do gênialidade, porque implica numa qualidade que vêm de certa experiência prática e que pode ser negligenciada quando as pessoas pensam no que é a criatividade. As crianças e os adolescentes são naturalmente inventivos, quase sempre fazendo usando coisas comuns de maneiras estranhas e engraçadas.
  8. Vitalidade
    Outras palavras que poderia ter escolhido para expressar essa dimensão incluem: vivacidade, espontaneidade, ou vibrância. Mas vitalidade parece ser melhor e expressa a imagem de uma criança ou adolescente se tornando consciente dos seus sentidos, uma resposta total e imediata ao ambiente, e ativamente engajada em cada momento.
  9. Sensibilidade
    Esta qualidade da genialidade se refere à incrível falta de preconceitos que as crianças têm com o mundo. Desde os primeiros dias da vida, as coisas que vê, ouve, sente, cheira e saboreia do mundo, inundam os sentidos do bebê, e ele responde a cada estímulo de uma maneira única e nova.
  10. Flexibilidade
    Essa qualidade do gênio se refere à plasticidade da mente da criança (e em uma menor extensão, do adolescente); a capacidade da criança e do adolescente de fazer associações fluidas e de mudar da fantasia para a realidade, da metáfora para os fatos, do mundo interno para o externo e voltar. Como muitas das qualidades dos gênios descritos anteriormente, essa característica é considerada as vezes um compromisso para eles.
  11. Humor
    O humor alivia a seriedade atroz da vida, quebra a tensão que a labuta diária coloca sobre nós, e nos dá algo novo: uma visão engraçada, uma nova perspectiva, um sentido maior da vida.
  12. Alegria
    Se o gênio tem uma característica principal, essa é provavelmente a alegria. Peça que algumas das grandes mentes do nosso tempo explique o que as motiva nos seus trabalhos e geralmente, você não vai ouvir elas falarem de salários, nem mesmo de Prêmios Nobel (apesar desses terem o seu encanto). Mais freqüentemente eles podem falar um tanto misticamente de uma experiencia que soa como alegria. As crianças podem não ser tão articuladas, mas se elas pudessem falar sobre o que as motiva na sua brincadeira mais prazeirosa elas provavelmente falariam da alegria (elas falam disso de qualquer maneira através dos seus olhos brilhantes, pulando seus corpos, e com seus gritos de satisfação). Como Piaget escreveu uma vez: "Ao ver um bebê observando alegremente os movimentos do seu pé, se tem a sensação da alegria sentida por Deus em dirigir à distância o movimento das estrelas."

    A alegria é algo misterioso que borbulha de dentro de nós quando uma nova conecção foi feita, uma nova intuição é obtida, uma nova façanha sendo cumprida, ou uma nova habilidade sendo aperfeiçoada. Tal alegria pode ser testemunhada no sorriso de um estudante do 2º grau que testemunha a invenção com a qual ele esteve trabalhando muito e há várias semanas finalmente funciona pela primeira vez. A alegria está no estudante da 7ª série que rodopia através do palco no musical da escola. A alegria se mostra no estudante da 1º série que pula depois de ler a sua primeira estória.

    A neuro-química da alegria não está ainda esclarecida--pode ter algo a ver com conecções neurais estimulando a liberação de neuropeptídeos no sistema nervoso. Mas seja de que maneira isso ocorra, a sua importância não pode ser subestimada. Sem a alegria, aprender é como refrigerante sem gás -- vazio e sem sabor.

Sobre o autor

Runel Cagro era um estudante de criminologia da Universidade de Mindanao, e ele gosta de observar a qualidade de um verdadeiro estudante - especialmente a de um gênio de verdade.

Fonte: http://www.isnare.com
12 de agosto de 2005

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